quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quando chegará a verdadeira primavera?

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A primavera árabe ainda da seus frutos principalmente na Síria onde ocorre uma
perseguição contra os opositores do regime do atual “presidente” Bashar al-Assad. As
minorias étnicas e religiosas são perseguidas pelos rebeldes sírios que usam a guerra
como pretexto para eliminar as pessoas que eles julgam cooperar com o atual regime
ditatorial que vem se arrastando por mais de 50 anos, onde o poder passou de pai para
filho, e que vem demonstrando ao longo dos anos ser cruel com aqueles que descordam
das diretrizes do ditador.



O estado Sírio até pouco tempo financiava o grupo radical libanês, o Hezbollah, que
lutava contra os israelenses que ocupavam o sul do Líbano, o governo sírio ainda
influencia o Líbano que ainda é controlado pelo grupo radical. Isso deixou as relações
com Israel instáveis, mas não é o único nem o principal motivo, pois o governo de
Bashar al-Assad é apoiado e incentivado pelo Irã que vê esse região como ponto
estratégico, uma ponte para se aproximar dos palestinos principalmente depois que o
Hamas ganhou as eleição parlamentar palestina. 

Os militares de Israel temem que as armas Sírias sejam transportadas para os libaneses e que fossem usadas para atacar Israel ou transportadas até a palestina para se serem usadas pelo Hamas.

Pela forma com que as ações decorem na Síria é possível ver um uso excessivo da força
pelo estado, que faz com que o população sofra com o terror do governo que, por vezes,
trabalha da mesma forma que maioria das organizações terroristas, pelo medo e ameaça
constante.

Essa situação na Síria esta ligada também a questões étnicas e religiosas, pois o atual
“presidente” é apoiado pelos xiitas e outras minorias, os sunitas. Estes são contrários ao
atual regime que são apoiados pelos curdos e pela Arábia Saudita para lutarem contra o
governo, que tem o apoio do Irã .


Foto premiada na categoria "Notícias Gerais" no World Press Photo 2013, maior concurso anual de fotografia
Por fim, o conflito entre rebeldes e governo pode gerar uma nova Guerra da Bósnia, pois essa questão só irá se resolver com a ajuda internacional e, dificilmente acontecerá já que as grandes potências mundiais tem seus interesses sobre a Síria e não
vão permitir uma intervenção da ONU.

Qual é a postura que o Brasil deve assumir frente essa situação? Comente!


                                                                                                                      Anderson Meireles

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Homossexualidade e seu cenário social.

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 Nas últimas semanas a discussão sobre  cidadania e direitos humanos de LGBT's (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ganhou força, principalmente, pelas declarações do líder religioso Silas Malafaia. O tema gerou tanta polêmica que um pesquisador geneticista brasileiro, doutorando na University of Cambridge (Reino Unido) publicou um vídeo no Youtube questionando-o cientificamente.

O assunto divide opiniões em várias questões, como a capacidade de um casal gay em criar um individuo socialmente e psicologicamente saudável e a responsabilidade desses líderes na formação de pensamentos preconceituosos.

A questão religiosa é sempre complicada mas o que o movimento LGBT exige é que os pastores os respeitem durantes pregações em rede pública como em emissoras de televisão e rádio, agora o que é falado dentro de cultos religiosos é de respeito apenas dos fiéis e seus oradores. Mas fazer com esses limites sejam respeitados será uma tarefa árdua. 

Nos anos 70, juízes norte-americanos afirmavam que lésbicas não poderiam ser bons pais.   Quando as primeiras pesquisas indicaram que os filhos de gays e lésbicas estavam se dando bem eles argumentavam que não havia estudos longitudinais confirmando isso, e ficavam numa posição (homofóbica) confortável, já que esses estudos demandam muitos anos.


A primeira vez que um banco de esperma abriu as portas as lésbicas que queriam engravidar foi em 1982 e foi aí que Nanette Gartrell iniciou o Estudo Nacional Longitudinal de Famílias Lésbicas dos EUA (NLLFS, na sigla em inglês).

O NLLFS, que acompanha a primeira geração americana de famílias lésbicas planejadas - nas quais as mães já se identificam assim antes da inseminação artificial - vêm mostrando resultados surpreendentes. Por meio de entrevistas e questionários, jovens de 17 anos responderam questões sobre seu bem estar e sua relação com os seus pais.
"A surpresa veio quando pedimos que nos descrevessem suas vidas em detalhe. Vimos que os filhos de lésbicas eram muito bons na escola, tinha diversos amigos de longa data e fortes laços familiares. Numa escala de 1 a 10, eles deram 8,4 em média para seu bem-estar. E 93,4% consideraram que suas mães são bons modelos a seguir, excepcional para a faixa etária."
 Essas pesquisas nos mostram que os pais homossexuais suprem a ausência do sexo oposto com muita dedicação na criação de seus filhos, já que precisam educar todo universo a sua volta. Desde os professores até a família.

Acredito que não possa existir trauma maior para um indivíduo do que viver 18 anos em um orfanato e em cada dia de vida, ir pra cama decepcionado por não ter sido acolhido, viver com aquele sentimento de não ser "suficientemente adequado" para ser adotado.



O que você acha dessa relação entre religiões contrarias a homossexualidade x direitos humanos? Você é a favor ou contra a um casal homossexual criar um filho? Comente!

                                                                                                          
                                                                                                                    Fernando Caldeira

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Fontes: 
National Lesbian Longitudinal Family Study. http://www.nllfs.org/
Revista Superinteressante Edição 315. Editora Abril S.A.
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