quinta-feira, 4 de abril de 2013

O Estado nos estádios.

Mais uma vez a violência é protagonista em competições futebolísticas da América do sul. De 2009 pra cá houveram quatro casos de agressividade envolvendo equipes brasileiras, argentinas e paraguaias.

Vejo essa questão como algo cultural Sul-americano. Protestar contra a arbitragem, querer culpa-la pelo fracasso do time em campo.



Isso fica claro se olharmos os valores pagos pela Champions League. Um clube campeão arrecada cinquenta milhões de euros ao longo da competição. A Conmebol não consegue pagar isso nem se um time for campeão vinte vezes seguidas. 

Tendo em vista esses valores, vamos nos lembrar dos jogos de Terça-feira e dos gols do PSG e do B. de Munique, estrondosamente impedidos. Houve agressão? Houve cusparada no bandeira? Houve se quer uma manifestação veemente dos jogadores?! É, parece que não.

percebemos que o maior problema é cultural mas também existem agentes colaboradores para a exaltação desse ímpeto selvagem. O maior deles, na minha opinião, é a presença da polícia nos estádios.


Caro leitor, quando você faz um churrasco na sua laje ou quando organiza uma festa no condomínio daquele seu irmão, economicamente mais favorecido, algum policial se oferece para fazer a segurança do evento? Não né? Então o que é que a polícia faz em um evento privado?

Deveria ser responsabilidade do clube se encarregar da segurança do jogo e havendo algum problema de agressão por parte dos seguranças, o mesmo (clube) sofreria as penalidades impostas pela entidade organizadora da competição. Assim como aconteceu no conflito entre os seguranças do São Paulo com os jogadores do Tigre.

Uma das cenas mais lamentáveis no futebol são as "barreiras" feitas por policiais com capacetes e escudos protegendo o jogador para que seja realizado uma cobrança de lateral.



Agora, a mais lamentável, sem dúvida é a xenofobia sendo inflamada pelos cartolas, com as seguintes palavras: "Esses argentinos são assim, acham que podem fazer o que quiser" e não dão conta da sua responsabilidade e da grandiosidade do problema.


Na sua opinião, qual seria a solução imediata para evitarmos violência dentro dos estádios de futebol?


                                                                                                                    Fernando Caldeira


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