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O blog tem como objetivo principal incentivar a reflexão sobre os temas abordados através de textos de própria autoria.
Este blog possui dois administradores que se revezarão nas postagens com o intuito de trazer uma maior dinâmica e variedade aos temas dissertados.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Construindo nossa democracia

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Nos últimos meses muitas coisas surpreendentes aconteceram em nosso país, positivamente e negativamente.

Com as manifestações em caráter nacional foi possível ter uma noção em que passo anda nossa democracia. Como lidamos com nossa liberdade cível; como lidam com esse nosso direito; e como a 'mídia alternativa' esta deixando de ser alternativa para se tornar a fonte mais transparente e preferida da população. Realmente é muito assunto para um único post, mas vou me limitar ao terceiro tópico.

Após sucessivas operações desastrosas da Polícia Militar de todo o país - que resultaram inclusive na exoneração do Comandante Geral da PMERJ Erir Ribeiro da Costa Filho - o debate sobre a desmilitarização da polícia voltou à tona.


Essa discussão se arrasta a um bom tempo. Em maio do ano passado, a Dinamarca chegou a recomendar que o Brasil extinguisse a Polícia Militar no Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) que exigiu mais esforços do país para acabar com grupos de extermínio formados por policiais. Tanto que duas propostas de emenda à constituição (PEC 102 e PEC 430) tramitam no Congresso Nacional sobre o tema. 

Contudo, há muitos anos a PM não passava por um teste desse tamanho, que evidenciara fragilidades no seu sistema de formação de oficiais, demonstrando extrema incompetência  para lidar com movimentos sociais. 


Essa dificuldade de lidar com tais movimentos só reforçaram as carências já conhecidas, de uma visão de perseguição do inimigo interno. Inimigo esse que muitas vezes não se sabe quem é, mas se sabe a cor que tem e onde ele mora.


Ambas deficiências possuem algo em comum. Uma clara herança oriunda da ditadura militar. Onde a polícia é um reduto de proteção dos governos estaduais, está calcada na obediência. O comandante determina e os subalternos são obrigados a obedecer.

Acredito que só teremos uma polícia mais próxima da sociedade quando rompermos com estruturas formais da instituição. Aplicando uma efetiva responsabilização pelos abusos cometidos, mantendo um maior controle sobre o uso da força, investindo no fortalecimento da ação investigativa e empregar a valorização dos profissionais.

Qual seriam suas propostas para melhorar nossa segurança pública? 
Até quando a polícia será um instrumento de criminalização da pobreza?



                                                                                                         
                                                                                                                 Fernando Caldeira


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sábado, 27 de abril de 2013

O grande líder

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   A morte do presidente venezuelano Hugo Chávez, anunciada na terça-feira (05/03/13), abalou a América latina e o mundo, deixou uma lacuna no cenário político sul americano. Com uma personalidade carismática conquistou o amor das minorias e da população mais pobre da Venezuela, odiado pela elite por suas medidas pouco convencionais que visavam a melhoria das condições de vida da população em detrimento da propriedade privada, foi vitima de um golpe dado pela oposição em abril de 2002 mas retornou nos braços do povo.



            
  Como muitos lideres sul americanos Chávez veio de uma nova onda política que cobre a região, que é uma versão mais soft da esquerda tradicional. Esses presidentes foram eleitos pelo desgaste que o neoliberalismo causou a esse países, como o antigo presidente Lula disse:

"Hoje, somos uma referência internacional de alternativa vitoriosa ao neoliberalismo ".

          
  Chávez não deixa só um país com uma das menores desigualdades da América mais seguidores na Venezuela e na América latina como Evo Morales, um dos maiores seguidores de Chávez no cenário político internacional. 

  A luta pelo direito dos pobres e o combate ao neoliberalismo foram uma das características mais marcantes dele, a situação depois de seu governo melhorou, mas ainda sofre com as consequências de um atraso tecnológico na produção nacional de bens de consumo, ou seja não existe capacidade de produção para suprir o mercado interno. Essa situação foi criada pelo medo da estatização que afastou muitos investidores estrangeiros fazendo com que um avanço tecnológico tenha um custo mais alto para o país, uma vez que ele terá que bancar toda a pesquisa e produção.

         

  Um dos grandes problemas a serem combatidos pela próximas gestões é a violência urbana que nada mais é do que uma consequência da proximidade com a Colômbia, pois a Venezuela se transforma em uma rota de fuga e distribuição dos narcotraficantes de cocaína, mas esse aumento da violência não refletiu na popularidade de Chávez. 

  Como sabemos, o novo presidente Nicolás Maduro mesmo sendo do partido que seu antecessor, ele não apresenta o mesmo carisma nem popularidade e terá um grande desafio pela frente. 

        
  A Venezuela terá que passar por um longo processo de mudanças, pois mesmo com uma estabilidade conquistada com muito custo nos últimos anos eles terão que conviver com uma oposição muito mais fortalecida depois da morte do ultimo presidente. Historicamente a mídia venezuelana vem influenciando a escolha dos presidentes, mesmo depois do fechamento de algumas emissoras de televisão, a participação clara da mídia privada, empresários e militares define a influência e o poder acumulado por estes conglomerados ao longo de anos, como foi visto na tentativa de golpe em abril de 2002, que a manipulação de informações por estes grupos é uma forte arma contra o governo.

          
  Os antigos poderosos (a elite econômica) tem relações muito próximas dos EUA, que vê a Venezuela como um ponto importante de produção de petróleo e um ponto a ser conquistado para a implementação da ALCA. Como muitos outros países da América latina os venezuelanos se recusaram a participar principalmente pelo elevado protecionismo dos EUA, não sabemos se o novo governo terá a mesma força e a mesma influência para combater esse grande monstro imperialista.

  
@CarlosLatuff
         
  Nós ficamos apenas com uma dúvida: Será que o poder da mídia latino americana ficará afetado pela quebra de monopólios midiáticos, pelos governos que se formaram em toda região? Essas restrições, afetam a liberdade de expressão ou formam uma pluralidade de informações?



                                                                                                                      Anderson Meireles

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

O Estado nos estádios.

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Mais uma vez a violência é protagonista em competições futebolísticas da América do sul. De 2009 pra cá houveram quatro casos de agressividade envolvendo equipes brasileiras, argentinas e paraguaias.

Vejo essa questão como algo cultural Sul-americano. Protestar contra a arbitragem, querer culpa-la pelo fracasso do time em campo.



Isso fica claro se olharmos os valores pagos pela Champions League. Um clube campeão arrecada cinquenta milhões de euros ao longo da competição. A Conmebol não consegue pagar isso nem se um time for campeão vinte vezes seguidas. 

Tendo em vista esses valores, vamos nos lembrar dos jogos de Terça-feira e dos gols do PSG e do B. de Munique, estrondosamente impedidos. Houve agressão? Houve cusparada no bandeira? Houve se quer uma manifestação veemente dos jogadores?! É, parece que não.

percebemos que o maior problema é cultural mas também existem agentes colaboradores para a exaltação desse ímpeto selvagem. O maior deles, na minha opinião, é a presença da polícia nos estádios.


Caro leitor, quando você faz um churrasco na sua laje ou quando organiza uma festa no condomínio daquele seu irmão, economicamente mais favorecido, algum policial se oferece para fazer a segurança do evento? Não né? Então o que é que a polícia faz em um evento privado?

Deveria ser responsabilidade do clube se encarregar da segurança do jogo e havendo algum problema de agressão por parte dos seguranças, o mesmo (clube) sofreria as penalidades impostas pela entidade organizadora da competição. Assim como aconteceu no conflito entre os seguranças do São Paulo com os jogadores do Tigre.

Uma das cenas mais lamentáveis no futebol são as "barreiras" feitas por policiais com capacetes e escudos protegendo o jogador para que seja realizado uma cobrança de lateral.



Agora, a mais lamentável, sem dúvida é a xenofobia sendo inflamada pelos cartolas, com as seguintes palavras: "Esses argentinos são assim, acham que podem fazer o que quiser" e não dão conta da sua responsabilidade e da grandiosidade do problema.


Na sua opinião, qual seria a solução imediata para evitarmos violência dentro dos estádios de futebol?


                                                                                                                    Fernando Caldeira


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sexta-feira, 8 de março de 2013

O legado da Copa do Mundo no Brasil.

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  A cada dia um novo escândalo envolvendo uso de dinheiro público em patrimônios privados, desrespeito aos direitos humanos e até mesmo execução de medidas sobrepostas a constituição vem a tona (exceto nas "grandes mídias") e sempre com o mesmo objetivo. Surfar na gigante onda trilionária da copa do mundo.



 Recentemente os canais ESPN fizeram uma ótima reportagem* chamada "À Beira Da Copa" onde encontraram 8 mil famílias em Porto Alegre que serão diretamente afetadas (boa parte delas já assistiram suas moradias sendo derrubadas) pelo chamado legado.
 Com enfoque nos bairros Vila União, Vila Liberdade e Morro Santa Teresa a reportagem narrada por Fernando Victorino, denuncia a sobreposição dos interesses econômicos das empreiteiras à Constituição Federal e aos acordos firmados pelo Brasil internacionalmente.


XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
Moradores foram remanejados para locais de 30 km de distância de suas antigas moradias.
 A empresa Marfinite, que é agenciada pela 9ine - do ex-jogador Ronaldo e atual membro Conselho Administrativo do Comitê Organizador da Copa (COL) - foi "premiada" por uma incrível (diria até inacreditável) obra do acaso. A empresa assinou contrato com construtoras para instalar as cadeiras nos estádios em Outubro de 2012 e o Inmetro passou a exigir regulamentações dos assentos para todo contrato firmado após 26 de Novembro.
 Algo ainda mais interessante. A Mardinite tinha concorrência de mais duas empresas sendo que uma delas era a Ufficio, que fez proposta de preço inferior ao da vencedora e tem certificação do Instituto de Nacional de Metrologia. Uma total falta de ética e desapreço pela imagem de "ídolo nacional" conquistada por Ronaldo, principalmente, em 2002. Aqui no Brasil nós conhecemos essa prática popularmente pelo nome de "tráfico de influência". 

O que você pensa a respeito da Copa do mundo no Brasil? Comente!


                                                                                                                    Fernando Caldeira

Obs.: Até o momento a Defensoria Pública da União no Rio Grande do Sul não respondeu nosso E-mail sobre a desapropriação das famílias na capital gaúcha.  

EDIT "Em relação ao tema questionado, a Defensoria Pública da União não recebeu nenhuma solicitação para intervir, razão pela qual não se manifestou. Qualquer dúvida ou demanda, podes entrar em contato direto com a comunicação por este e-mail ou telefone abaixo." 15/03/13

*Matéria recomendadíssima: À Beira Da Copa

Está interessado em análises mais profundas sobre futebol, sobretudo o que acontece dentro das quatro linhas? Visite o blog dos nossos parceiros Artur e Diego: Bola ao Chão

Fontes: 
espn.com.br
esporte.uol.com.br

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quando chegará a verdadeira primavera?

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A primavera árabe ainda da seus frutos principalmente na Síria onde ocorre uma
perseguição contra os opositores do regime do atual “presidente” Bashar al-Assad. As
minorias étnicas e religiosas são perseguidas pelos rebeldes sírios que usam a guerra
como pretexto para eliminar as pessoas que eles julgam cooperar com o atual regime
ditatorial que vem se arrastando por mais de 50 anos, onde o poder passou de pai para
filho, e que vem demonstrando ao longo dos anos ser cruel com aqueles que descordam
das diretrizes do ditador.



O estado Sírio até pouco tempo financiava o grupo radical libanês, o Hezbollah, que
lutava contra os israelenses que ocupavam o sul do Líbano, o governo sírio ainda
influencia o Líbano que ainda é controlado pelo grupo radical. Isso deixou as relações
com Israel instáveis, mas não é o único nem o principal motivo, pois o governo de
Bashar al-Assad é apoiado e incentivado pelo Irã que vê esse região como ponto
estratégico, uma ponte para se aproximar dos palestinos principalmente depois que o
Hamas ganhou as eleição parlamentar palestina. 

Os militares de Israel temem que as armas Sírias sejam transportadas para os libaneses e que fossem usadas para atacar Israel ou transportadas até a palestina para se serem usadas pelo Hamas.

Pela forma com que as ações decorem na Síria é possível ver um uso excessivo da força
pelo estado, que faz com que o população sofra com o terror do governo que, por vezes,
trabalha da mesma forma que maioria das organizações terroristas, pelo medo e ameaça
constante.

Essa situação na Síria esta ligada também a questões étnicas e religiosas, pois o atual
“presidente” é apoiado pelos xiitas e outras minorias, os sunitas. Estes são contrários ao
atual regime que são apoiados pelos curdos e pela Arábia Saudita para lutarem contra o
governo, que tem o apoio do Irã .


Foto premiada na categoria "Notícias Gerais" no World Press Photo 2013, maior concurso anual de fotografia
Por fim, o conflito entre rebeldes e governo pode gerar uma nova Guerra da Bósnia, pois essa questão só irá se resolver com a ajuda internacional e, dificilmente acontecerá já que as grandes potências mundiais tem seus interesses sobre a Síria e não
vão permitir uma intervenção da ONU.

Qual é a postura que o Brasil deve assumir frente essa situação? Comente!


                                                                                                                      Anderson Meireles

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Homossexualidade e seu cenário social.

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 Nas últimas semanas a discussão sobre  cidadania e direitos humanos de LGBT's (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ganhou força, principalmente, pelas declarações do líder religioso Silas Malafaia. O tema gerou tanta polêmica que um pesquisador geneticista brasileiro, doutorando na University of Cambridge (Reino Unido) publicou um vídeo no Youtube questionando-o cientificamente.

O assunto divide opiniões em várias questões, como a capacidade de um casal gay em criar um individuo socialmente e psicologicamente saudável e a responsabilidade desses líderes na formação de pensamentos preconceituosos.

A questão religiosa é sempre complicada mas o que o movimento LGBT exige é que os pastores os respeitem durantes pregações em rede pública como em emissoras de televisão e rádio, agora o que é falado dentro de cultos religiosos é de respeito apenas dos fiéis e seus oradores. Mas fazer com esses limites sejam respeitados será uma tarefa árdua. 

Nos anos 70, juízes norte-americanos afirmavam que lésbicas não poderiam ser bons pais.   Quando as primeiras pesquisas indicaram que os filhos de gays e lésbicas estavam se dando bem eles argumentavam que não havia estudos longitudinais confirmando isso, e ficavam numa posição (homofóbica) confortável, já que esses estudos demandam muitos anos.


A primeira vez que um banco de esperma abriu as portas as lésbicas que queriam engravidar foi em 1982 e foi aí que Nanette Gartrell iniciou o Estudo Nacional Longitudinal de Famílias Lésbicas dos EUA (NLLFS, na sigla em inglês).

O NLLFS, que acompanha a primeira geração americana de famílias lésbicas planejadas - nas quais as mães já se identificam assim antes da inseminação artificial - vêm mostrando resultados surpreendentes. Por meio de entrevistas e questionários, jovens de 17 anos responderam questões sobre seu bem estar e sua relação com os seus pais.
"A surpresa veio quando pedimos que nos descrevessem suas vidas em detalhe. Vimos que os filhos de lésbicas eram muito bons na escola, tinha diversos amigos de longa data e fortes laços familiares. Numa escala de 1 a 10, eles deram 8,4 em média para seu bem-estar. E 93,4% consideraram que suas mães são bons modelos a seguir, excepcional para a faixa etária."
 Essas pesquisas nos mostram que os pais homossexuais suprem a ausência do sexo oposto com muita dedicação na criação de seus filhos, já que precisam educar todo universo a sua volta. Desde os professores até a família.

Acredito que não possa existir trauma maior para um indivíduo do que viver 18 anos em um orfanato e em cada dia de vida, ir pra cama decepcionado por não ter sido acolhido, viver com aquele sentimento de não ser "suficientemente adequado" para ser adotado.



O que você acha dessa relação entre religiões contrarias a homossexualidade x direitos humanos? Você é a favor ou contra a um casal homossexual criar um filho? Comente!

                                                                                                          
                                                                                                                    Fernando Caldeira

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Fontes: 
National Lesbian Longitudinal Family Study. http://www.nllfs.org/
Revista Superinteressante Edição 315. Editora Abril S.A.
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O terror interno no Estados Unidos.

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O grande poder econômico da atualidade sofre com seu próprio veneno que é uma herança vinda desde a revolução americana onde a popularização das armas de fogo foi vital para a vitória americana contra os ingleses, pois naquela época os EUA eram o único lugar do mundo onde praticamente todos os habitantes possuíam armas de fogo.
Foto: .thetruthaboutguns.com

Depois de 237 anos a tradição das armas ainda é forte, defendida por vários políticos americanos pelo fato de constar na segunda emenda da constituição: "Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser impedido".
O direito de portar qualquer tipo de arma esta sobre a interpretação de cada estado americano, pois cada um deles possuem sua autonomia. A compra de armas em alguns estados americanos chega a ser muito fácil, ficando na pratilheira ao lado do papel higiênico, nos hiper mercados.
Com esse ultimo massacre em uma escola nos EUA, a venda de armas de fogo por todo pais cresceu surpreendentemente isso revela que a população americana tenta se prevenir de ataques armados se armando. Fato irônico principalmente porque foi o descontrole e o consumismo frenético que causam esse tipo de acidente todo ano.
Para evitar que esses ataques ocorram, o presidente Barack Obama nomeou seu vice como líder de uma força tarefa para elaborar um pacote de leis e combater a violência. Mas como tudo no EUA, os estados podem ou não aceitar as medidas tomadas pelo presidente e sua junta, a dificuldade que essa autonomia gera para um controle do porte de armas é imenso porque facilita a transgressão e poderia se comprar uma arma em um estado menos rigoroso e ir para um estado com maior controle.
James Holmes. Foto: Valor.com.br

De acordo com a Associação Nacional de Rifles, 41 estados permitem portar armas em locais públicos. Desses, 38 exigem uma licença. Críticos das armas apontam algumas brechas na legislação, essa brecha era utilizada principalmente pelo movimento dos panteras negras que utilizava desse argumento para defender e exigir os direitos dos negros americanos nos EUA. Isso foi uma exceção positiva para o uso de armas de fogo, mas foi uma das poucas que realmente lutaram por melhorias no sistema e conseguiram.
O principal problema que essa força tarefa deve encontra será o controle das feiras de armas, que são eventos realizados para a divulgação dos principais lançamentos. A dificuldade em si será monitorar a venda de armas nesses eventos pois são eventos que não são regulados nem pela lei federal, nem pelos estados e neles qualquer pessoa pode comprar uma arma sem precisar se submeter a nenhum tipo de vistoria.

Você acha que a arma de fogo é uma boa solução para o sentimento de insegurança do cidadão Norte-americano? Comente!
Foto: Portal G1

Anderson Meireles
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